Ao realizarmos um ultrassom de rotina com 13 semanas de gestação percebeu-se que o nosso filho Guilherme tinha os membros inferiores e superiores menores que o tamanho normal. Com 24 semanas, o resultado de um exame genético confirmou que o nosso filho tem uma má formação esquelética conhecida como Displasia Diastrófica (Diastrophic Dysplasia), que é um tipo raro de nanismo. Criamos este blog para compartilhar nossas experiências, ajudar outros pais na mesma situação e para mostrar o quanto ele alegra a nossa família.

domingo, 12 de agosto de 2012

Consulta de rotina em Curitiba

No dia 18 de junho fomos novamente para Curitiba para o Guilherme consultar com o seu ortopedista pediátrico especialista em coluna, o Dr. Luís Eduardo. Ele acompanha o Gui desde a gravidez da mamãe. Isso é muito importante para podermos avaliar o desenvolvimento ortopédico do Gui, principalmente da sua coluna, que é uma preocupação nossa constante.

Embora o Dr. Luis Eduardo seja especialista em coluna, ele sempre avalia o Gui de forma global. E ao avaliar os pés do Gui, ele também ficou muito satisfeito com o resultado da cirurgia. Porém, quando ele apalpou os joelhos do Gui, achou que as patelas estavam lateralizadas. Então, ele solicitou um ultrassom dos joelhos do Gui, já que nos exames de raio X que havíamos levado, o osso da patela ainda não estava totalmente calcificado, dificultando a análise por meio desse exame. Em relação à coluna, ele verificou que a cifose na cervical se manteve controlada. Por outro lado, ele avaliou que em 14 meses a escoliose da coluna do Gui piorou em torno 6°, e que isso era um pouco preocupante, uma vez que ele ainda não está em uma fase de grande crescimento. As orientações foram de manter a fisioterapia e quem sabe num futuro não muito distante usar um colete para prevenção, para postergar ao máximo uma cirurgia na coluna do Gui.

Após a consulta fomos direto ao Hospital Pequeno Príncipe fazer o exame de ultrassom nos joelhos do Gui. Durante o exame, a médica confirmou a suspeita do Dr. Luís Eduardo, ou seja, as patelas dos joelhos estavam lateralizadas. Conclusão: os joelhos do Gui estão luxados bilateralmente, inclusive quando a médica fez o movimento de flexão. Voltamos ao consultório e o Dr. Luis Eduardo nos disse que o único tratamento para correção dessa luxação é cirúrgico. Foi um balde de água fria, pois fazia 5 dias que o Gui tinha tirado os gessos da cirurgia dos pés, e ter que ouvir que nosso filho precisaria passar por uma nova cirurgia tão cedo nos deixou tristes. Sabemos que ele é um lutador e que sempre nos surpreende, e é isso nos dá forças para continuar na luta ao lado dele!!!

Jogando basquete com o Dr. Luís Eduardo.

Jogando concentrado no celular do papai.

Feliz da vida ao comprar novos livros do Backyardigans.

2 comentários:

  1. Qualquer um que goste do Gui (o que se resume a TODO MUNDO que o conhece) poderia se preocupar com a necessidade de uma nova cirurgia. Mas, ao relembrar a trajetória vitoriosa desse pequeno grande guerreiro, podemos ficar mais tranquilos e pensar que, se tiver que fazer uma nova cirurgia, ele vai passar por tudo isso com a garra que sempre lhe foi característica.
    O dindo tá sempre torcendo por esse guri maravilhoso e por vocês dois que estão nessa batalha ao lado dele.
    Um grande abraço do dindo Cris.

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  2. O comentário aqui em cima disse tudo!
    Ficamos preocupados do Gui fazer mais uma cirurgia, mas ele é um menininho demais de especial! Realmente um guerreiro que tem como aliados pais MARAVILHOSOS e amigos que o amam muito!
    E eu, apesar da distância, o amo demais!
    Beijos
    Pri

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