Ao realizarmos um ultrassom de rotina com 13 semanas de gestação percebeu-se que o nosso filho Guilherme tinha os membros inferiores e superiores menores que o tamanho normal. Com 24 semanas, o resultado de um exame genético confirmou que o nosso filho tem uma má formação esquelética conhecida como Displasia Diastrófica (Diastrophic Dysplasia), que é um tipo raro de nanismo. Criamos este blog para compartilhar nossas experiências, ajudar outros pais na mesma situação e para mostrar o quanto ele alegra a nossa família.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pós-operatório e primeira troca de gesso

Podemos dizer que o pós-operatório do Gui foi até tranquilo. Para ter uma ideia, ele pediu para tirar o gesso apenas umas duas vezes. Explicamos para ele que nessa primeira etapa ele que não poderia apoiar o pé no chão e apenas uma vez ele desceu do sofá sozinho. Como sempre nosso menino foi muito colaborativo!

De tão cuidadoso que ele é, teve um dia que a Aline, que é a babá do Gui, foi trocar a calça dele e pegou ele no colo e encostou os pés dele no trocador, daí ele disse: “cuidado Aline eu não posso por o pé no chão”.

Durante esses primeiros dias não passeamos com o Gui para ele ter uma boa recuperação, mas os amigos vieram nos visitar e brincar com o Gui como a Julia, o Raul e o Gabi.





No dia 13 de abril fizemos a primeira troca de gesso. Fomos até o hospital e o Gui foi sedado para que o Dr. Vanderson pudesse manipular os pés, posicioná-los corretamente e engessar os pés novamente.

Após essa troca, o Gui ficou a noite toda acordado, reclamava de dor e ficou bem choroso, mesmo sendo medicado. Então, no sábado de manhã ligamos para o médico do Gui que nos orientou a levá-lo para o hospital, pois talvez os pés tivessem inchado e estavam sendo comprimidos pelo gesso. Levamos ele até o hospital, o Dr. Vanderson fez uma fenda no gesso e após cobriu com uma nova camada de gesso. Depois desse procedimento o Gui não reclamou mais de dor e conseguiu dormir e descansar.